segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

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Como o magnetismo da Terra nos afeta

Devido à ação do campo magnético da Terra, alguns animais parecem ter um radar natural de orientação, mas a influência do magnetismo terrestre também afeta os humanos e as telecomunicações.

Destaques:
» Um dos desafios da ciéncia no futuro é chegar a entender profundamente o funcionamento do campo magnético da Terra, gerado pelo ferro fundido em seu núcleo.
» Curiosamente, muitos animais, entre eles as vacas, parecem ter um "sexto sentido" magnético.
» Embora pareça ficção científica, o campo magnético também pode influenciar o dia-a-dia dos seres humanos, segundo especialistas.

O planeta Terra é um gigantesco ímã onde – como em todos os ímãs – o grau máximo de atração magnética se encontra nos extremos. Ali estão os pólos, termo que soa familiar, porque a escola ensina que "pólos opostos se atraem, pólos iguais se repelem".
Como os ímãs que temos em casa, a Terra também tem um pólo norte e um pólo sul. Mas não devemos confundir os pólos magnéticos de nosso planeta com os pólos geográficos, já que os primeiros ficam a mais de 1.500 quilômetros do que nós chamamos de Pólo Norte e Pólo Sul pela posição no mapa. Além disso, no caso dos pólos magnéticos, a posição não é imutável, e podem inclusive trocar de posição um com o outro.
Um dos desafios da ciência no futuro é chegar a entender profundamente o funcionamento do campo magnético da Terra, gerado pelo ferro fundido em seu núcleo. O radar dos animais.
Da mesma forma que as agulhas imantadas das bússolas, que sempre apontam para o norte devido à atração magnética, os animais parecem também ter uma espécie de radar magnético.
Essa é conclusão que pode ser tirada da pesquisa publicada na publicação científica "Proceedings of the National Academy of Sciences", realizada por uma equipe vinculada à Universidade de Duisburg-Essen (Alemanha).
Segundo este relatório, os cientistas tentaram verificar se os "grandes mamíferos também têm esse sentido magnético". A partir de imagens de rebanhos encontradas no Google Earth, os cientistas descobriram que todos os animais olhavam sempre para uma mesma direção, fosse norte ou sul.
De acordo com os pesquisadores, isso pode sugerir que haja um "sexto sentido" magnético presente em todas as espécies animais. Já era conhecido que esse senso influência na migração de aves e de peixes, como o salmão, e acredita-se que é utilizado pelo morcego para se orientar.

O magnetísmo nos seres humanos

O homem não é exceção na influência do campo magnético na vida dos seres vivos. Cientistas russos do Centro de Pesquisas do Espaço (IKI) e do Instituto da Ionosfera e Magnetismo Terrestre da Rússia (Izmiran), afirmaram no ano passado que as tempestades magnéticas poderiam afetar diretamente nossa saúde cardiovascular e aumentar o número de infartos.
Segundo esses pesquisadores, as explosões que acontecem no Sol fazem com que as tempestades magnéticas se manifestem como grandes e contínuos fluxos de partículas ionizadas que chegam ao planeta Terra.
"O principal alvo das tempestades magnéticas é o coração e o sistema cardiovascular, mas o efeito desse fenômeno natural no organismo humano é muito amplo e nem sempre negativo", disse Yuri Zaitsev, especialista do IKI, à agência oficial russa "Interfax".
De acordo com esse cientista, além dos possíveis efeitos que teriam em humanos, como alterações no ritmo cardíaco e no nível de adrenalina, mudanças na circulação sangüínea, entre outros, as tempestades magnéticas também provocam auroras boreais e austrais, que dificultam o correto funcionamento das redes de telecomunicações.

José Antonio Prieto.
Por Agência EFE

Homem é tirado de coma com 'campo magnético'

Um homem de 26 anos, que havia entrado em coma depois de sofrer um acidente de carro teve uma melhora significativa em seu estado de saúde graças a um tratamento com estimulação eletromagnética, segundo reportagem publicada nesta semana na revista New Scientist.

» Marcapasso cerebral é testado contra depressão.
» Cheiro do café "acorda" cérebro.
» Maconha pode 'encolher cérebro'.

Josh Villa foi jogado para fora do carro no acidente, e passou quase um ano em estado vegetativo, com poucos sinais de melhoria. "Ele abria os olhos, mas não respondia a nenhum estímulo externo", disse à revista a médica Theresa Pape, responsável pelo tratamento.
O paciente ia ser mandado de volta para casa, onde ficaria sob os cuidados da mãe, quando a médica do Departamento Americano de Assuntos para Veteranos decidiu inscrevê-lo em um estudo relacionado ao tratamento eletromagnético.
O estudo previa a colocação de uma espiral metálica que emite pulsos eletromagnéticos na cabeça para estimular o tecido cerebral.
A técnica, chamada de Estimulação Transcranial Magnética (TMS, na sigla em inglês), vinha sendo investigada como forma de tratamento para enxaquecas, derrames, Mal de Parkinsons e depressão, com alguns resultados promissores.
Mas esta foi a primeira vez em que ela foi usada em um paciente em estado de coma.

Excitação das células Os campos magnéticos criados pela espiral podem excitar ou inibir as células do cérebro, fazendo com que seja mais fácil ou mais difícil que elas comuniquem entre si - no caso deste paciente, a técnica foi usada para estimular as células do córtex pré-frontal do lado direito do cérebro.
Segundo Pape, esta área tem fortes conexões com o tronco cerebral, que envia sinais para o resto do cérebro para que "fique em alerta". "É como se fosse um sinal dizendo 'ok, estou acordado', disse a médica".
Depois de 15 sessões do tratamento, Villa passou a olhar para quem falava com ele, o que foi considerado um grande progresso. Em seguida, ele começou a responder a comandos simples, como acompanhar o movimento de um dedo, e a falar algumas palavras.
Ao todo, o paciente passou por 30 sessões do tratamento. Quando as sessões terminaram, Villa ficou muito cansado e suas condições pioraram um pouco, mas ainda estão muito melhores do que antes.
A eficácia do tratamento ainda não foi comprovada, já que há outros casos em que pacientes de coma apresentaram melhorias semelhantes depois de meses, sem nenhuma intervenção.
Mas Pape, que apresentou o caso em um congresso internacional sobre estimulação do cérebro na Universidade de Gœttingen, na Alemanha, argumenta que as condições de Villa melhoravam a cada sessão, o que indicaria o efeito das ondas eletromagnéticas.
Villa não está curado, mas, segundo sua mãe, as melhorias fizeram com que seja muito mais fácil cuidar dele, já que, agora, ele pelo menos consegue interagir com as pessoas, e demonstrar suas vontades.

BBC Brasil